Vitor Isensee abre a primeira edição da Go, colaborando com um texto fantástico sobre o trabalho na sociedade moderna, nossas prioridades distorcidas e nossa estranha realidade.
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Como é citado nesse trecho da matéria:
"... O homem moderno atravessa a vida afora trabalhando, trabalhando e trabalhando.
Não vive o PRESENTE. Pouco contempla a maravilha natural que lhe foi dada pela natureza: A VIDA. A vida que é, verdadeiramente nosso único bem. Nossa única posse. Por isso reclamamos que “não temos tempo”, e que o dia precisaria de 30 horas. O ócio é tido quase que como um crime. Pois na sociedade do ACÚMULO, quem não trabalha é “vagabundo”.
Por esse motivo há quem se culpe por ir à praia numa segunda-feira. O trabalho (como é definido pelo capitalismo) vai contra a integração do homem com a sua verdadeira casa, a natureza. CONTEMPLAR e LOUVAR a vida, é para a sociedade do trabalho e do acúmulo, um absurdo e uma “perda de tempo”.
Por isso tantos absurdos, atrocidades e violência. Nós mesmos nos violentamos por não viver o presente, por não nos harmonizarmos com o mundo que nos cerca, conosco mesmos. O resultado é a DEPRESSÃO humana.
O homem deprimido pelo trabalho, pela necessidade de acumular para garantir seu futuro, depende de psicólogos, drogas (lembre-se que café e aspirina também possuem substâncias psicoativas) e “entretenimento” para dar SENTIDO a essa lógica sem sentido: TRABALHAR PARA VIVER E VIVER PARA TRABALHAR."
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O texto é sensacional e ocupa o primeiro Diário de Idéias da mini-revista, sessão que ainda trará coisas interessantíssimas ao longo do tempo e que já nasce em alto estilo.
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Como é citado nesse trecho da matéria:
"... O homem moderno atravessa a vida afora trabalhando, trabalhando e trabalhando.
Não vive o PRESENTE. Pouco contempla a maravilha natural que lhe foi dada pela natureza: A VIDA. A vida que é, verdadeiramente nosso único bem. Nossa única posse. Por isso reclamamos que “não temos tempo”, e que o dia precisaria de 30 horas. O ócio é tido quase que como um crime. Pois na sociedade do ACÚMULO, quem não trabalha é “vagabundo”.
Por esse motivo há quem se culpe por ir à praia numa segunda-feira. O trabalho (como é definido pelo capitalismo) vai contra a integração do homem com a sua verdadeira casa, a natureza. CONTEMPLAR e LOUVAR a vida, é para a sociedade do trabalho e do acúmulo, um absurdo e uma “perda de tempo”.
Por isso tantos absurdos, atrocidades e violência. Nós mesmos nos violentamos por não viver o presente, por não nos harmonizarmos com o mundo que nos cerca, conosco mesmos. O resultado é a DEPRESSÃO humana.
O homem deprimido pelo trabalho, pela necessidade de acumular para garantir seu futuro, depende de psicólogos, drogas (lembre-se que café e aspirina também possuem substâncias psicoativas) e “entretenimento” para dar SENTIDO a essa lógica sem sentido: TRABALHAR PARA VIVER E VIVER PARA TRABALHAR."
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O texto é sensacional e ocupa o primeiro Diário de Idéias da mini-revista, sessão que ainda trará coisas interessantíssimas ao longo do tempo e que já nasce em alto estilo.
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